Sopro




A palavra certa foi lançada no vazio
Vazio?
Ainda escuto o eco ao longe
Certa?
Talvez fosse naquele momento
Talvez?
É, a dúvida me persegue
Dúvida?
Não tenho certeza ainda
Ainda?
Quem sabe o mesmo vento
Não te afaga por duas vezes
Será?

Uma palavra



Busco nas entrelinhas
de suas verdades,
de suas mentiras,
de seus olhares enigmáticos,
a interpretação exata
da suposição não revelada.
Do meio sorriso oferecido,
da voz dada sem afago nem afogo.
Busco o invisível,
o imperceptível,
uma única palavra,
dentro ou fora
do contexto.

Suas palavras


Suas palavras repousam
Em um doce silencio
Em um doce deleite
Em amargas distancias.

Suas palavras denunciam
A singeleza velada em voz
A ternura de um sopro
A maldade de não ouvi-las.

Suas palavras...
Ou a falta das mesmas
Jogam-me na realidade
Na contradição
Em uma saudade sem fim
Talvez sem começo nem meio.

Pequeno sonho de uma realidade


Em um voo sem asas
um pensamento caiu sobre o nada
e tudo se fez claro.


A luz de uma voz soou
na escuridão do silêncio
e os anjos por um momento
pararam pra escutar
o feixe que irradiava ao longe...

Só voltaram a cantar
quando a escuridão retornou.
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