Correnteza



Uma pedra foi jogada ao rio...
Caudaloso, feroz, mortal.
Uma grande pedra...
Maior que o pensamento momentâneo.
Não sei se por causa da chuva
Ou da noite mal iluminada
Não sei se por causa dos olhos
Inundados, afogados...
Ou da imaginação rasa e ébria (de algo não identificado)
Mas me senti encharcado,
Sendo levado, ferozmente,
Pela correnteza.


Alguma coisa chamada ausência


Sua voz, soa...
Sussurra.
Sua lembrança
como um rio intermitente,
invade-me e me esvazia
num piscar de olhos.
Seu amor...
Um dilúvio no verão.
Ausência bondosa,
que de tão presente
chega a ser cruel,
real.
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