De longe, sentado,
envolto em pensamentos
vivos e com olhar fúnebre,
a vejo
em seu baile de curvas,
em sua apresentação sem pudor,
que aos poucos vai sumindo
quase que em uma dança suicida
e hipnotizante.
Em poucos instantes
já não há mais fogo,
já não há mais fumaça,
já não vejo mais o vento.
Meu olhar volta a viver,
minha mente, falece.