O poeta




O poeta vive...
De sonhos, alentos.
De realidade e lamentos.

O poeta vive...
De amor e paixão
De angústia e solidão.

O poeta vive...
De guerra e lembranças
De paz e esperança.

O poeta morre...
Ou melhor,
Deixa de escrever.

Lágrimas


Gotas de sangue
Desabam do firmamento dos meus olhos
Em uma tormenta sem precedentes,
Com ventos que chegam a arrasar
Até o último sentimento olvidado.
Gotas de sangue,
Que revelam a cor
Da cruel e real verdade,
Lavando a dolorosa rua,
Da minha triste face.

Alameda





Nessa rua sombria

não sei se é noite ou dia.
Só sei que essa vida
a cada dia que passa
fica-me mais fria.

Nessa avenida olvidada
não consigo ver nada,
só escuto um pouco
muitas mentiras.
Não acredito em contos de fada.

Nessa viela da vida
não sei a saída
Continuo correndo,
talvez seja medo
de bala perdida.
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