Sono fatal
Um sono fatal
invade-me.
Meus olhos já não me obedecem.
um peso descomunal,
acumula-se sobre minhas pálpebras.
O que era claro,
límpido, desnublado
já se torna turvo.
Numa penumbra assustadora.
Tão assustadora que...
Que talvez deixar
os olhos se cerrarem
seja a melhor opção.
Opção... Talvez nem isso
Eu tenha.
Certas coisas nos obrigam a fechar os olhos e permanecer ignorantes ao que está a nossa volta. O peso é tão grande e a dificuldade é tanta que não nos sentimos capazes de acordar. Mas quem sabe... não seja mais seguro permanecer assim?
ResponderExcluirAdorei o poema! Parabéns ^.^
Srtª Bêêh
Como é enfadonho existir.
ResponderExcluirNão quero rascunhos de felicidade
Quero um livro.
E se assim não pode ser
Deixe-me hibernar em um sono fatal.
E amanhã...
Ah!
O amanhã não mais existirá.